Um intrigante mistério que perdura desde 2014, quando o avião da Malaysia Airlines, voo MH370, desapareceu dos radares com 239 pessoas a bordo, ganhou uma reviravolta surpreendente. Um britânico chamado Ian Wilson alega ter encontrado os destroços da aeronave por meio do serviço online Google Maps, lançando uma nova luz sobre o enigma que tem intrigado o mundo.
Os fatos remontam a março de 2014, quando o voo MH370 partiu de Kuala Lumpur, na Malásia, com 227 passageiros e 12 tripulantes a caminho de Pequim, na China. No entanto, a aeronave misteriosamente desapareceu durante a transferência entre controladores de tráfego aéreo malaios e vietnamitas, com o transponder sendo desligado cerca de 40 minutos após a decolagem sobre o Mar do Sul da China.
O mistério em torno do desaparecimento do MH370 persistiu por anos, com teorias diversas circulando, desde falha mecânica até uma possível interferência ilegal de terceiros. No entanto, o relatório final divulgado em 2018 afastou a hipótese de erro computacional ou mecânico, sugerindo uma possível intervenção manual na rota do Boeing 777-200.
Ian Wilson afirma ter encontrado os supostos destroços da aeronave enquanto analisava imagens de satélite do Google Maps datadas de 2018. Segundo ele, é possível visualizar cerca de 69 metros do que seria a suposta aeronave, mas há uma lacuna entre a cauda e a parte traseira do avião, que ele acredita poder explicar o desaparecimento.
A investigação sobre o desaparecimento do MH370 também analisou a saúde mental e o treinamento do piloto e do co-piloto, concluindo que ambos eram adequados, diminuindo as chances de um ato premeditado por parte deles. Além disso, o comandante do voo, Zaharie Ahmad Shah, não apresentou sinais de estresse ou ansiedade, de acordo com análises de gravações e imagens feitas por dois psiquiatras, e não foram encontrados problemas nos antecedentes dos passageiros.
A descoberta de Ian Wilson levanta novas perguntas sobre o caso do voo MH370 e pode reacender o interesse na resolução desse mistério que perdura há quase uma década. No entanto, é importante notar que até o momento, as autoridades não confirmaram oficialmente a veracidade dos destroços encontrados pelo britânico e continuarão a investigar o caso.
Com informações: Revista Oeste
