Para chegar ao ponto que chegou a ditadura comunista na Venezuela levou quase duas décadas. No Brasil esse processo será reduzido a pouco mais de um par de anos.
Há cerca de quatro anos começamos a ouvir falar em consumo dos animais de rua pelo povo da Venezuela.
No Brasil, com apenas nove meses de desgoverno, a Câmara Municipal de Apodi, no Rio Grande do Norte, aprovou, por unanimidade, uma lei que autoriza a apreensão e o abate de animais em situação de rua, com a carne destinada às creches e escolas do município. Inacreditável!
Em razão da comoção popular, o prefeito vetou a lei, mas ela agora volta para a Câmara Municipal, que pode derrubar o veto.
Como a votação foi unânime, se não houver muita pressão da população, irão derrubar o veto do prefeito e a lei entrará em vigor.
O projeto, de autoria do vereador Charton Rêgo (MDB), estabelece normas para a apreensão e a destinação desses animais na cidade. O parlamentar sustenta ser uma medida necessária para conter o crescimento descontrolado da população de animais abandonados.
Segundo o texto aprovado, animais desconhecidos encontrados nas vias públicas serão inicialmente conduzidos para fora da zona urbana. Caso retornem ao perímetro urbano, serão apreendidos. No caso de animais conhecidos, os proprietários serão notificados.
O período de apreensão não poderá exceder oito dias, e durante esse tempo, a alimentação dos animais será de responsabilidade do poder público. Além disso, os donos terão que pagar uma taxa diária para a liberação dos animais.
No entanto, a parte mais controversa do projeto é a destinação de animais “culturalmente são usados para consumo humano”, como bovinos e caprinos, por exemplo. Caso estes não sejam requisitados pelos proprietários dentro do prazo de oito dias, o projeto estabelece que eles serão abatidos sob inspeção sanitária municipal e sua carne será destinada às creches e unidades escolares municipais.
Para os animais cuja carne não seja destinada ao consumo humano, como nos casos de cães e gatos, o projeto aponta que serão doados para pessoas físicas ou jurídicas fora da zona urbana, enquanto os animais doentes serão abatidos e enterrados.
Não existe a menor empatia com os animais. São verdadeiros psicopatas no poder. O Brasil já Venezuelizou! A inconsequência de quem ajudou a colocar este partido das trevas de volta ao poder será incalculável. Uma ideologia que não deu, não dá e nunca dará certo em qualquer lugar do mundo. Todos os países que enveredaram para esse caminho pagaram um preço altíssimo. Chega a ser bizarro.
O que mais impressiona é a passividade do povo brasileiro diante de um país colocado às avessas em menos de 9 meses. É claro, eles intimidaram a população. Prenderam todas as lideranças, calaram todas as vozes que se opunham ao sistema e implementaram uma censura perseguidora e cruel, que caça qualquer trabalhador ou pai de família que se atreva a criticar o governo, os ministros do STF, os abusos e ilegalidades por eles praticados.
Até crianças, deficientes e idosos foram presos como terroristas e estão sendo condenados ao arrepio da lei, através de processos nulos desde o princípio, sem que os advogados sequer tenham acesso aos autos e aos seus clientes.
Estamos vivendo em plena e franca ditadura da toga em conluio com o Executivo – governam na base do medo.
O fato é que estão surgindo novos expoentes anônimos em todos os cantos do país. Da passividade a população passou para a inquietude e agora chegou na indignação.
O que mais chama a atenção é a multiplicação de vídeos e mensagens nos últimos dias, clamando por uma reação popular. Eis que acende uma luz no fim do túnel!
Qualquer cientista político que não seja esquerdopata dirá que a população brasileira hoje é como um barril de pólvora que pode explodir a qualquer momento. O caminho é esse! Eles podem prender mil, dez mil, cem mil homens de bem, mas se todos gritarem, eles não poderão prender milhões. Este é um movimento orgânico e nacional. O brasileiro não vai matar e nem muito menos comer a carne de seus cachorros, o barril explode antes.
Texto editado do original escrito por Carlos Fernando Maggiolo – advogado criminalista e professor de Direito Penal.
Publicado originalmente no JCO
