O radialista Ciro de Oliveira morreu na madrugada desta quinta-feira (12), após sofrer uma parada cardiorrespiratória. Segundo a família, o comunicador chegou a ser socorrido, mas não resistiu e faleceu a caminho do hospital.
Ciro de Oliveira nasceu em Campo Grande e começou a carreira aos 13 anos de idade, como “sonoplasta” na Rádio Educação Rural em 1968. Ele trabalhou em várias emissoras de rádio e televisão de Campo Grande e com grandes nomes da comunicação como: Sabino Presa, Durvalino, Juca Ganso e João Bosco de Medeiros. Ciro também foi discotecário, programador musical, roteirista e criou projetos de novos programas.
Muito antes das FMs, ele produzia o “Difusora Faixa Musical”, tocando Milton Nascimento, Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Chico Buarque e Elis Regina. Envolveu-se com o jornalismo do rádio, colhendo preciosas notícias do interior, numa época em que era verdadeira batalha fazer interurbano. Assim chegou à TV Morena, onde trabalhou por 25 anos.
A dedicação à música e ao jornalismo aproximou-o dos festivais, proporcionando-lhe estreita convivência com o movimento cultural do MS. Às vezes gastava o salário quase inteiro investindo em um acervo que começou com discos de 78 rotações e LPs, chegando a mais de 6 mil exemplares.
Ciro apresentava um programa de rádio de segunda a sexta na FM 104 – Rádio Educativa, e outro denominado “Encontro de Gerações”, no ar desde 1995, aos domingos de manhã, na mesma emissora. Atualmente dividia seu tempo entre o rádio e a TV e fazia parte da equipe de Jornalismo da TV MS Record.
O corpo do radialista será velado nesta sexta-feira (13), a partir das 06h00 da manhã, na Capela Jardim das Palmeiras, localizada na avenida Tamandaré, 6934, Jardim Seminário, Campo Grande – MS. De onde será levado para a cerimônia de cremação às 14h00, no Crematório Campo Grande.
A diretoria do Sintercom MS lamenta a perda do comunicador Ciro de Oliveira e se solidariza com os familiares e amigos.
Fontes: Midiamax / Campo Grande News.