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A liberação ou não do uso máscaras contra Covid gera polêmica em MS

COSEMS/MS recomenda que municípios avaliem o cenário epidemiológico de sua região

O Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de MS (COSEMS/MS), recomenda que os municípios tenham cautela ao editar decretos a respeito da indicação do uso de máscaras faciais em todas as situações sociais, como medida adicional de prevenção à Covid-19.

“O enfrentamento ao Covid nos mostrou a mudança de cenários epidemiológicos alarmantes em pouco tempo, conforme as medidas de flexibilização foram adotadas. Este momento de transição, de uma pandemia para uma endemia, deve ser realizado com precaução para garantir a segurança de toda a sociedade”, afirmou o Presidente do COSEMS/MS, Rogério Leite.

“Sabemos que a população não mantém mais o mesmo rigor da utilização da máscara facial. Somos sensíveis ao anseio, mas os grupos de riscos, como os idosos e imunossuprimidos, que representam o maior número de hospitalização e óbitos, ainda devem manter a utilização de máscara”, complementa a Vice-Presidente do Conselho, Maria Angélica Benetasso.

“Importante ressaltar que independente dos atos normativos, a máscara é mais um elemento de prevenção, e quando foi adotada por toda a sociedade, sua utilização ajudou muito a prevenir novos casos de Covid. Há locais, como o Japão, que independente de ser lei ou não, a população adota a medida para prevenção de inúmeras doenças”, destaca o Secretário de Saúde de Cassilândia, José Lourenço.

“A vacina contra a Covid-19 se mostrou eficaz contra os agravamentos dos casos e precisamos continuar o avanço da imunização, com a sensibilização dos pais e responsáveis responsáveis e orientação de todas as pessoas, sobre os verdadeiros fatos acerca da proteção da vacina. Recomendamos a obrigatoriedade do uso em Unidades de Saúde, pacientes imunossuprimidos e pessoas que não tenham o ciclo vacinal completo. De acordo com os dados epidemiológicos de cada município, os gestores devem classificar em uso liberado, recomendado e o obrigatório”, conclui Rogério Leite.

Com informações: Assessoria de Comunicação COSEMS/MS

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