Apesar das críticas frequentes às políticas ambientais de seu antecessor, Jair Bolsonaro durante sua campanha de 2022, nesses primeiros 118 dias de 2024, durante o governo Lula (PT), o número de focos de incêndio na Amazônia cresceu 154%, atingindo 8.895 ocorrências, em comparação com 3.381 no mesmo período de 2023. Este aumento significativo estabelece um novo recorde durante o segundo ano de mandato de Lula da Silva.
Apesar das críticas frequentes às políticas ambientais de seu antecessor, Jair Bolsonaro, durante sua campanha, o aumento dos incêndios sob a administração de Lula tem recebido pouca atenção da mídia e da classe artística. Este silêncio suscita questionamentos sobre a eficácia das atuais políticas ambientais do governo e a compra do silencio com dinheiro público através de propaganda de estatais e lei de incentivo a cultura tanto cobiçado por artistas de esquerda que não tem público interessado em comprar suas obras.
Enquanto a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, mostra pouco empenho de sua pasta no combate ao desmatamento, sua postura em aparições internacionais relata falsamente que o governo Lula vem tendo êxito no combate ao desmatamento da Amazônia. Recentemente na Alemanha e na Itália, Marina Silva escondeu e não comentou os crescentes incêndios na Amazônia. No Fórum Internacional de Biocombustíveis Sustentáveis, Marina Silva reiterou a meta do Brasil de erradicar o desmatamento até 2030, mas disse que seus atuais métodos não tem efeitos práticos e omitiu o aumento dos incêndios.
Este aumento nos incêndios ocorre em um contexto de reversão na tendência de declínio observada nos últimos anos do governo Bolsonaro. A falta de discussão sobre essa questão em fóruns internacionais e o foco limitado no desmatamento, sem considerar as queimadas, levantam dúvidas sobre a abrangência das políticas ambientais atuais de Marina Silva e do governo Lula.
Por Allan dos Santos para Revista Exílio