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Prognóstico meteorológico aponta aumento das temperaturas e chuvas irregulares para a primavera de 2024 no Mato Grosso do Sul

Estação começa com altas temperaturas

A primavera de 2024 no Mato Grosso do Sul começa no próximo domingo (22/09), às 9h44 (horário de Brasília), e deve trazer mudanças significativas no clima. De acordo com o prognóstico meteorológico divulgado pela Estação Meteorológica UNIDERP nesta sexta-feira, as temperaturas se manterão elevadas, com máximas previstas para ultrapassar os 42°C em algumas regiões do estado.

Chuvas irregulares e ventos fortes

As pancadas de chuva serão rápidas e, inicialmente, ocorrerão nas tardes e início da noite, acompanhadas de trovoadas e descargas elétricas. Porém, o meteorologista Natálio Abrahão Filho alerta que “as chuvas serão irregulares em grande parte do Estado”. Ele também aponta que, para novembro, há uma chance elevada de enchentes em regiões do Sul e Sudoeste de Mato Grosso do Sul.

Impactos de La Niña e radiação ultravioleta

Outro ponto destacado no prognóstico é a possibilidade de La Niña. “Há 66% de probabilidade de La Niña ocorrer no final de 2024”, afirma Abrahão Filho, o que poderia impactar diretamente a distribuição das chuvas no Estado e agravar as estiagens. Além disso, a incidência de radiação ultravioleta será alta, principalmente em regiões como o Leste do estado, onde se espera que as temperaturas atinjam os valores mais altos.

Impacto da primavera no setor agropecuário

A primavera de 2024 no Mato Grosso do Sul trará desafios significativos para o setor agropecuário, especialmente para as plantações de soja. As previsões indicam chuvas irregulares, temperaturas elevadas e a possibilidade de eventos climáticos extremos que podem comprometer o desenvolvimento das culturas no estado.

Estiagens e chuvas irregulares afetam o plantio

Conforme o “Prognóstico Primavera 2024” divulgado pela Estação Meteorológica UNIDERP, as chuvas nos meses de setembro e outubro ocorrerão de maneira irregular em grande parte do Estado. Essa distribuição desigual de precipitação pode impactar diretamente o calendário de plantio da soja, uma vez que a falta de umidade no solo prejudica a germinação e o desenvolvimento inicial das plantas. “A partir do final de setembro, as chuvas voltarão de forma irregular, mas insuficiente para atender às necessidades hídricas das áreas produtoras”, alerta o meteorologista Natálio Abrahão Filho.

Em outubro, as chuvas deverão se normalizar na região Sul e Central do Estado, mas ainda com variações significativas nas demais áreas, o que exige planejamento por parte dos produtores. A falta de chuvas regulares pode forçar ajustes nas práticas de irrigação e cuidados com o solo para mitigar os efeitos da seca inicial.

Aumento das temperaturas agrava condições para a lavoura

Outro fator preocupante para o setor agropecuário é o aumento significativo das temperaturas. As máximas previstas para a primavera devem ultrapassar os 42°C em algumas regiões, o que agrava a evaporação da água no solo e aumenta o estresse hídriconas plantas de soja. Em algumas áreas, como na região Leste do estado, espera-se que as temperaturas atinjam máximas históricas, o que pode prejudicar ainda mais as culturas, além de intensificar as queimadas.

Esse cenário de altas temperaturas combinado com chuvas irregulares demanda que os produtores adotem estratégias para reduzir os impactos do calor, como o uso de sistemas de irrigação adequados e a escolha de sementes mais resistentes à seca.

Alerta para eventos extremos: enchentes e ventos fortes

Além das estiagens, o prognóstico para novembro aponta a possibilidade de chuvas intensas que podem resultar em enchentes, especialmente nas regiões Sul e Sudoeste de Mato Grosso do Sul. Essas chuvas excessivas representam um risco direto para as plantações de soja, pois podem causar alagamentos em áreas produtoras, afetando tanto o solo quanto a produtividade das lavouras. “As regiões Sul e Sudoeste devem ficar em alerta para a possibilidade de enchentes em novembro”, ressalta Abrahão Filho.

Os ventos fortes, que podem atingir velocidades acima de 60 km/h, também representam um risco para a integridade das plantações, principalmente no Centro-Sul do Estado. Rajadas intensas podem danificar as plantações, derrubar estruturas e comprometer a colheita, exigindo atenção redobrada dos agricultores nesse período.

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