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Pesquisadores da UCDB identificam cinco classes de defensinas bacterianas

Colaboração internacional amplia fronteiras da pesquisa

Pesquisadores da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), sob a liderança dos professores Marlon Henrique Cardoso e Octávio Luiz Franco, identificaram cinco novas classes de defensinas bacterianas. A descoberta oferece novas perspectivas sobre a evolução desses peptídeos. O estudo foi destaque na capa da revista ACS Omega, publicada pela American Chemical Society.

O projeto teve origem na tese de doutorado de Állan Pires, aluno da Universidade Católica de Brasília. Por meio da colaboração dos professores Marlon e Octávio, a pesquisa foi integrada à University of Queensland, na Austrália, onde se associou ao grupo do pesquisador David Craik, especialista em peptídeos.

Descoberta de defensina inédita destaca a pesquisa

Entre as moléculas analisadas, a Xanthusina-1 recebeu destaque por ser a primeira defensina bacteriana com estrutura elucidada por ressonância magnética nuclear. Os pesquisadores indicam que essas moléculas podem se tornar agentes antimicrobianos no futuro, contribuindo para a saúde pública.

O professor Marlon Henrique Cardoso ressaltou a importância da pesquisa: “A maior novidade trazida por esse estudo é a compreensão de como as moléculas de defesa provenientes de bactérias podem apresentar potencial translacional para a saúde pública, isto é, vislumbrando uma aplicação dos resultados da pesquisa na saúde humana e animal”. Marlon também relatou que a principal dificuldade enfrentada nos seis anos de trabalho foi a síntese química da Xanthusina-1, em razão da complexidade de sua estrutura.

Pesquisa revela diversidade estrutural e novas aplicações biotecnológicas

O estudo ampliou o conhecimento sobre a evolução das defensinas, demonstrando sua presença em bactérias e evidenciando sua diversidade estrutural. As conclusões abrem novos caminhos para pesquisas sobre suas funções e possíveis usos biotecnológicos.

Equipe envolvida e reconhecimento internacional

Os autores da pesquisa são Marlon H. Cardoso, Lucas R. de Lima, Állan S. Pires, Mariana R. Maximiano, Peta J. Harvey, Camila G. Freitas, Rosiane A. Costa, Isabel C. M. Fensterseifer, Pietra O. Rigueiras, Ludovico Migliolo, William F. Porto, David J. Craik e Octávio L. Franco.

O artigo foi publicado na ACS Omega, revista de alto impacto na área de ciências da vida. O conteúdo completo pode ser acessado no link: https://pubs.acs.org/doi/10.1021/acsomega.4c06956.

Com informações: Assessoria UCDB

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