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Dia dos Namorados: psicóloga explica as 5 linguagens do amor

Saiba como uma relação amorosa pode ser beneficiada por meio do entendimento das Linguagens do Amor

Esta é a data mais romântica do ano (pelo menos para os casais apaixonados): 12 de junho, Dia dos Namorados. Um momento especial para os casais, regado a jantares apaixonados e trocas de presentes, recordações e declarações. 

Comemorado no resto do mundo em 14 de fevereiro (o “Valentine’s Day”, ou Dia de São Valentim), a celebração se popularizou no Brasil a partir da década de 1950. Inspirado pelo Dia das Mães, comemorado em maio, um publicitário criou uma campanha pensada para melhorar as vendas do comércio durante o mês de junho. Deu certo e a data é celebrada até hoje. 

Além do coração dos amantes, o Dia dos Namorados também aquece o comércio: segundo levantamento de uma plataforma de comércio eletrônico, os casais devem gastar, em média, R$ 221 reais em presentes este ano, com destaque para compras de calçados, acessórios, roupas e perfumes. Já uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta que 92 milhões de apaixonados devem ir às compras, movimentando R$ 18 bilhões de reais na economia brasileira. 

Mas, você sabia que dar presentes não é a única forma de demonstrar o sentimento pela pessoa amada? A professora do curso de Psicologia da Uniderp, Camila Sichinel Cunha, diz que todos necessitam de afeto. Como seres gregários, temos uma inter-relação entre oferecer e receber afeto e nosso bem-estar. Entretanto, a forma como demonstramos e entendemos este afeto é subjetiva, de acordo com as particularidades de cada um. Entender tais particularidades é crucial para a potencialização de relações e interconexões saudáveis e satisfatórias. Para potencializar a compreensão do outro sobre sua linguagem de amor/afeto, se faz necessário empatia, interesse e uma comunicação assertiva.

Gary Chapman, um famoso escritor americano, citou tais formas de amor em sua obra “As Cinco Linguagens do Amor”, livro publicado em 1992. 

“Gary Chapman percebeu que cada um de nós adota uma linguagem pela qual damos e recebemos amor. Na relação amorosa, quando o casal não compreende a linguagem predominante de cada um, a comunicação é afetada, impedindo que se sintam amados, aceitos e valorizados”, pontua a professora. 

AS CINCO FORMAS DO AMOR 

A seguir, a especialista comenta as distintas formas de demonstrar amor e afeto segundo o livro de Gary Chapman. 

Palavras de afirmação: 

 Quem tem as palavras de afirmação como linguagem de amor primária precisa ouvir das pessoas que mais considera o quanto ela é importante. Então, esta pessoa se sente amada ao receber elogios, palavras positivas, de apoio e encorajadoras.

Atos de serviço: 

Para quem se sente amado com atos de serviço, se sentirá amado quando você fizer qualquer coisa para servi-lo. Para estas pessoas, o que você faz vale mais do que qualquer palavra. Consideram como forma de expressão de amor atos como: lavar a louça, consertar a fechadura, levar o lixo para fora, levar o carro para lavar, entre outras ações de serviço, demonstram à pessoa o quão importante ela é, e, principalmente que você faz de tudo para vê-la feliz e realizada.

Tempo de qualidade: 

Quem precisa de tempo de qualidade para se sentir amado, sente o amor quando pessoas próximas passam um tempo com ela, fazendo algo que seja agradável. Podem ser por meio de conversas de qualidade, passeios, assistir televisão juntos, ir ao cinema… Enfim, estas pessoas sentem-se amadas quando podem compartilhar de momentos significativos, em que recebem atenção e interesse do outro.

Toque físico: 

 Esta linguagem de amor envolve pessoas que se sentem amadas quando são tocadas, mas não unicamente numa relação sexual, por exemplo. São pessoas que gostam de receberem pequenos abraços, toques no ombro, nas mãos, nos braços por exemplo.

Receber presentes: 

Presentes são a linguagem de amor mais difundida. São aqueles indivíduos que se sentem amados quando presenteados. Como quando são lembradas quando alguém vai viajar e lhes traz um presentinho, por exemplo. O importante aqui não é necessariamente o quão caro o presente foi, pois o que prevalece é o valor simbólico do presente. A pessoa que o recebe se sente imensamente grata, feliz e realizada quando percebe a importância e o significado que tem na vida do outro.

Muito mais do que ter uma pessoa ao lado para dividir esses bons momentos, o sentimento de amor que simboliza essa união pode trazer muitos benefícios à saúde.

É o que revela um estudo conduzido pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos. Na análise sobre casamento, saúde física e longevidade, os pesquisadores concluíram que no matrimônio, as pessoas têm menor chance de desenvolver doenças do coração e a pressão arterial tende a ser mais baixa.  

Segundo o cardiologista e professor do curso de Medicina da Uniderp, Carlos Eduardo Zanoni, uma das explicações para a melhoria do sistema cardiovascular é que pessoas em um relacionamento estável se cuidam mais. “Estimular o parceiro a ter uma alimentação saudável, prática de exercícios físicos, fazer consultas e exames de rotina são pequenas atitudes que fortalecem o laço afetivo e promovem a saúde e bem-estar. É importante que ambos se motivem e procurem realizar atividades juntos, celebrem a saúde e momentos de lazer, também”, aconselha.

Parafraseando os poetas, “toda forma de amor vale a pena”, “fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho”, e que o amor “seja eterno enquanto dure”. 

Por Ascom Uniderp

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