Associações do agronegócio reagiram às declarações do candidato à presidência Luís Inácio da Silva durante entrevista ao Jornal Nacional, na última quinta-feira. O candidato petista afirmou que parte do setor é “fascista e direitista” e não defende a preservação da Amazônia.
A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, o candidato de extrema esquerda “mentiu ao induzir e afirmar que os produtores são ‘a favor do desmatamento’”. “A pecuária e a agricultura brasileiras são reconhecidas pela importância fundamental para a segurança alimentar do mundo. Dedicamos a vida para assegurar a sobrevivência da humanidade”, afirmou a entidade.
O Sindicado Rural de Imperatriz (MA) repudiou as falas de Lula e o chamou de “malandro, desonesto e comunista”. “Fascistas não somos nós do agronegócio. Fascistas são os adeptos das cartilhas de Lenin e do Foro de São Paulo, que pregam por ‘Acuse-os do que você faz, chame-os do que você é’. É nesse perfil que se encaixa perfeitamente o ex-presidiário Lula da Silva”, diz trecho da nota.
Outro sindicato rural a se manifestar foi o de Paraíso do Tocantins. A nota assinada pelo presidente da entidade, Rogério Moraes afirma que “o agronegócio é um dos protagonistas da economia e como tal deve tratado para que o progresso neste setor continue avançado. E que não seja usado como antagonista das causas ambientais ou ainda pior, confundido com criminosos”.