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Campanha do Janeiro Branco alerta sobre questões da saúde mental e emocional

Psicóloga esclarece que estar mentalmente saudável vai além da ausência de doenças

O mês de janeiro é dedicado às campanhas de conscientização da saúde mental por ser o primeiro do calendário e por possibilitar o planejamento e mudança de hábitos nos meses seguintes.  A cada início de ano, as pessoas se sentem motivadas a começar a dieta, realizar check-ups e praticar exercícios para estar bem para o próximo ano, porém, é preciso ter atenção à saúde mental. Quando o lado psicológico está doente, todo o corpo sofre consequências, como doenças psicossomáticas que ocasionam taquicardia, insônia e dores pelo corpo, por exemplo.

Segundo a coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera, Flávia Farias, existem diversos transtornos mentais que podem ser desencadeados ou piorar dependendo do nível de estresse que cada um vive cotidianamente, seja no campo profissional, na vida pessoal ou como age diante das emoções.

“Cuidar das emoções deve ser o primeiro objetivo para o ano que se inicia, já que todas as outras conquistas dependem de estabilidade psicológica. As pessoas precisam desvencilhar do preconceito com essas patologias e incentivar o tratamento, pois o diálogo sobre saúde mental é bastante importante”, discorre.

A sociedade costuma confundir mente sadia com a inexistência de qualquer enfermidade, porém estar saudável diz respeito a entender como lidar diariamente com os sentimentos que fazem parte da rotina, como alegria, tristeza e frustração. A forma como cada indivíduo lida com seus próprios conflitos e conquistas irá demonstrar se o paciente possui equilíbrio emocional e bem-estar.

A docente da Anhanguera afirma que, independentemente de não apresentar nenhum distúrbio, todas as pessoas devem procurar auxílio psicológico para evitar problemas em situações inesperadas e extraordinárias. Buscar apoio profissional e disseminar informações é a melhor maneira de se atualizar sobre o assunto e contribuir para reduzir os preconceitos. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde, a depressão é comum e estima-se que mais de 300 milhões de pessoas tenham esse transtorno.

Entender qual é o limiar entre ter ou não estabilidade na saúde mental e quando pedir ajuda pode ser um desafio, por isso, a coordenadora dá alguns exemplos do que é se sentir bem:

– Aceitar e lidar bem com as exigências cotidianas que a vida nos submete;

– Reconhecer os próprios limites, não os ultrapassar e procurar ajuda quando falta controle;

– Sentir-se bem e satisfeito com as relações com outras pessoas;

– Sentir felicidade pela vida e em viver;

– Saber fazer escolhas, desde as menos complicadas às mais complexas.

Com informações: Assessoria de Comunicação Anhanguera

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