Ponta Porã, na fronteira com Pedro Juan Caballero (Paraguai), continua com a tradicional “guerra dágua” que reune jovens e adultos na Avenida Brasil, área central da cidade. A brincadeira tem até hora para começar e terminar, sedo das 13h às 17h, sempre no domingo e na terça-feira de carnaval.
O Bloco dos sujos, como todos os anos, se apresenta sempre no final da guerra d’água. Participam centenas de pessoas tanto do lado brasileiro quanto do paraguaio. A segurança é feita pela da Guarda Civil Municipal de Fronteira, Agentes de Trânsito e Policia Militar.
A “guerra d’água” é um evento tradicional da cidade, que ocorre todos os anos em área demarcada, não tendo custos para a sua realização. A brincadeira é regulamentada por lei.
Regras — As regras básicas de conduta orienta os foliões, que a guerra d’água é uma tradição criada na fronteira Ponta Porã/Pedro Juan Caballero – PY, como uma manifestação popular voluntária que busca a integração entre as pessoas que aderirem a brincadeira. Determina o local designado por lei que será na Avenida Brasil defronte ao Posto da PM, até na esquina com O Banco do Brasil. nos sentidos Bairro/Centro, Centro/Bairro. E somente nesse local será permitida a brincadeira que consiste em jogar água limpa com “balõezinhos” ou outros recipientes de forma que não venha agredir a terceiro causando-lhe lesões, e terá início das 13 horas às 17 horas no domingo do carnaval e na terça-feira. Aquele que causar danos de qualquer espécie a terceiros terá por obrigação de reparar, ou seja, quebrar vidros de carros, retrovisor, amassarem a lataria, ou danos em residência, será denunciado aos órgãos policiais competentes para as devidas providências.
A Polícia Militar de Ponta Porã e a Guarda Civil Municipal de Fronteira farão a devida manutenção da ordem pública e aquele que infringir responderá pelos seus atos, material e criminalmente. A organização do evento não se responsabilizará por danos causados por outrem, cada um responde pelos seus atos. A organização comunicará aos órgãos policiais qualquer ato que venha causar algum tipo de danos material, física e moralmente aos participantes. Todos os participantes serão conhecedores dos riscos que possa vir a sofrer ao serem atingidos pelos balões. Faixas contendo alerta sobre o local da guerra d’água serão afixados no local, bem como o início e o término da mesma.
Tradição — A tradicional guerra d’água teria tido início em Concepción, cidade paraguaia que de clima quente, que fica às margens do rio Paraguai. “As festividades carnavalescas duravam toda a madrugada e, um dia, um grupo teve a brilhante ideia de acordar os foliões beberrões jogando água um nos outros, para curar a ressaca. Aquilo foi se espalhando por toda cidade até chegar à fronteira brasileira e contagiar a todos”, explicou o secretário de segurança pública da cidade.
Com informações: Assessoria de Comunicação PMPP