Reportagem publicada pela Revista Oeste nesta sexta-feira (12/05) aponta documentos que comprovam a participação ativa de militantes de partidos de esquerda na liderança dos atos terroristas de vandalismo no dia 8 de janeiro em Brasília.
“Elisiane Lucia Harms, de Foz do Iguaçú (PR), é filiada ao PT desde setembro de 2009. Marina Camila Guedes Moreira, de Barueri (SP), milita nas trincheiras ao PCdoB desde 2015. Também é o caso de Ana Elza Pereira da Silva, ligada há 22 anos ao hoje denominado Cidadania (ex-PPS, oriundo do “Partidão”)”, descreve a reportagem. A publicação ainda levanta o questionamento sobre qual seria a intenção dessas pessoas para estarem em Brasília naquele dia, junto de pessoas que estavam acampadas em frente ao quartel do exército. Por qual motivo, militantes de esquerda se juntariam a pessoas que protestavam contra a suposta vitória de Lula nas eleições?
Elisiane e Marina estão em liberdade provisória, com tornozeleira eletrônica, em seus Estados. Ana Elza segue presa na Colmeia, no Distrito Federal. A publicação traz ainda a imagem os dados de filiação partidária de cada uma das pessoas citadas, retirados do cadastro eleitoral.
Na lista de ex-filiados aparece Edna Borges Correa, que passou uma década filiada ao PT e só deixou a legenda em abril do ano passado. Ela também foi integrante do antigo PPS.
Jupira Silvana da Cruz Rodrigues, detida com os demais, esteve nas fileiras do PT entre 2001 e 2007.
Edna é ré num processo que a acusa de participar de organização criminosa. Ela e Jupira continuam presas. Uma advogada recebeu queixas de clientes detidas com Jupira. Segundo a defesa, a mulher provoca confusão com as demais detentas e revelou ser de esquerda. O que ela fazia na Praça dos Três Poderes naquele dia?
Até o momento, veículos de comunicação da grande imprensa e o próprio PT descartam a tese segundo a qual havia infiltrados no 8 de janeiro, mesmo com vídeos registrados pelos próprios manifestantes.
O governo, supostamente legítimo, não quer, mas a versão será uma das linhas de investigação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro no Congresso Nacional.
Com informações: Revista Oeste