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Mato Grosso do Sul lidera crescimento do PIB entre Estados produtores

O PIB (Produto Interno Bruto) de Mato Grosso do Sul deve liderar o crescimento entre os Estados que têm a base econômica no agronegócio. De acordo com o levantamento da consultoria MB Associados, divulgado no fim de semana pela Folha de S. Paulo, o avanço dos preços das commodities deve beneficiar parte dos Estados produtores, devido a alta nos preços desses produtos ao longo da pandemia. No acumulado de 2020 a 2022, Mato Grosso do Sul tem projeção de crescimento de 4,9%, seguido por Tocantins, com 4,7%, e Goiás, 4,5%.

Para o governador Reinaldo Azambuja, a projeção do PIB mostra a força da economia do Estado, resultado do desempenho das atividades econômicas e da solidez fiscal. “A expansão da economia é fundamental ao crescimento, amplia as janelas de oportunidade, gera emprego, gera renda e promove o desenvolvimento social. Nesse conjunto é importante o papel do Estado como indutor do desenvolvimento, para que a economia cresça é preciso também uma gestão equilibrada, responsável e transparente. É assim que Mato Grosso segue crescendo, com segurança e oportunidades”, declarou Azambuja.

Olhar 67 - Mato Grosso do Sul lidera crescimento do PIB entre Estados produtores

Para 2022, a estimativa da MB Associados de crescimento do PIB de MS é de 1,4%. No mês passado, o Boletim Focus, editado pelo Banco Central com base em levantamentos da Tendência Consultoria, já havia sinalizado avanço do PIB regional, atribuindo a MS uma previsão de crescimento de 1,6%. De acordo com a Consultoria do BC, o Pará deve crescer 3,1%, Mato Grosso e Rondônia devem crescer 1,8% enquanto Mato Grosso do Sul tem previsão de crescimento de 1,6%. No ano passado o PIB de MS registrou crescimento de 3,1%, depois de amargar retração de -1,6% em 2020.

Para a MB Associados, o impacto da valorização das commodities na pandemia já indicava o avanço do PIB nos Estados atrelados ao agronegócio. Outro ponto positivo para Mato Grosso do Sul é o setor florestal. Assim como o Espírito Santo, Mato Grosso do Sul conta com uma base forte de celulose, que também tem o efeito da valorização das commodities na taxa de crescimento da economia.

Dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sobre o PIB dos Estados são referentes a 2019. A MB busca estimar o desempenho com a pandemia em curso nos anos seguintes.

No caso do PIB nacional, os resultados já conhecidos vão até 2021. Conforme o IBGE, o indicador despencou 3,9% no país em 2020. Após a queda no ano inicial da pandemia, houve alta de 4,6% em 2021. Em 2022, a MB projeta uma estagnação do PIB nacional. Ou seja, a expectativa é de variação nula, de 0%.

No acumulado de 2020 a 2022, 15 unidades da Federação —14 estados e o Distrito Federal— devem registrar variação superior à do PIB brasileiro, segundo a MB. Em relação a este ano, a maior alta prevista é para o Tocantins, de 1,7%, após projeções de recuo de 1,6% em 2020 e de avanço de 4,6% em 2021. Na sequência, aparecem Mato Grosso do Sul e Goiás. Em ambos os casos, o crescimento esperado em 2022 é de 1,4%. Já no acumulado, a maior alta deve ser de Mato Grosso do Sul (4,9%) seguido por Tocantins 4,7%)

Ranking da produção — Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) do IBGE aponta que entre as unidades da Federação, Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 30,8%, seguido pelo Paraná (13,8%), Rio Grande do Sul (9,2%), Goiás (10,4%), Mato Grosso do Sul (8,3%) e Minas Gerais (6,5%), que, somados, representaram 79,0% do total nacional.

Com informações:  Subcom Governo de MS

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