O presidente colombiano, Iván Duque, anunciou nesta sexta-feira a captura de “todos os supostos envolvidos” na morte do promotor paraguaio Marcelo Pecci, assassinado em maio passado durante uma viagem de Lua de Mel com a esposa à Colômbia. Marcelo Pecci, um inspetor antimáfia do Paraguai, foi morto a tiros em uma praia perto de Cartagena das Índias, na Colômbia.
“Em uma operação compartilhada da Polícia Nacional da Colômbia, da Procuradoria Geral da Colômbia e com a colaboração das autoridades paraguaias, capturamos todos os supostos envolvidos, inclusive o autor do assassinato do promotor Marcelo Pecci”, informou o presidente, falando de Washington, capital norte-americana.
Foram presas 5 pessoas, sendo quatro colombianos e um venezuelano. De acordo com a mídia local na Colômbia, os detidos são membros de uma quadrilha supostamente responsável pelo assassinato do promotor paraguaio. Entre os detidos há também uma mulher.
Duque, que está em viagem pelos Estados Unidos, disse que os suspeitos foram presos graças a uma “operação de inteligência” e “trabalho meticuloso”, e antecipou que serão levados a um juiz de controle de garantia. O presidente colombiano não revelou mais detalhes sobre o número e identidade dos detidos, mas prometeu que todos os dados “serão divulgados à opinião pública” assim que forem analisados pelo juiz.
As primeiras informações disponíveis indicam que durante a investigação foram ouvidos telefonemas que revelaram todo o modus operanti da quadrilha para matar o promotor Pecci, em Barú, Cartagena. Aparentemente, essa quadrilha colombiana se juntou a outra quadrilha de traficantes do Paraguai, que agora está investigando para identificar a quadrilha paraguaia.