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22/11/2024 - sexta-feira
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Com gastos de aproximadamente R$ 8 mil por mês com alimentação especial, Cotolengo pede doações

Todos os meses, o Cotolengo Sul-Mato-Grossense, entidade que abriga e assiste crianças e adultos com paralisia cerebral grave em Campo Grande, chega a gastar até R$ 8 mil com alimentação enteral. De acordo com o diretor-presidente da entidade, padre Valdeci Marcolino, pessoas com necessidades especiais, como as com paralisia cerebral, podem desenvolver dificuldades de mastigação e deglutição. Em alguns casos mais complexos, a aspiração de comida pode levar a problemas mais graves de saúde. Por isso, muitas dependem dessa nutrição.

De acordo com o presidente, pelo menos trinta assistidos pela entidade dependem dessa alimentação, seja durante o atendimento na unidade ou em suas casas. “Temos pessoas que precisam dessa nutrição no nosso Centro Dia, na Residência Inclusiva e também há aqueles que as famílias recebem por doação para o atendimento em casa”, explicou.

A nutricionista Beatriz Ferreira de Jesus, que atende o Cotolengo Sul-Mato-Grossense, lembra que a alimentação enteral é importante pois minimiza o risco de desnutrição do paciente, a perda de peso e a fraqueza muscular.

“Para crianças menores de dez anos, usamos dieta em pó, que é manipulada na sala de enteral seguindo as normas de biossegurança. Para aqueles acima dessa idade, usamos a dieta líquida industrializada, que já vem pronta. Ambas oferecem nutrientes para melhorar o estado nutricional e suprir as necessidades nutricionais do paciente”, explicou a profissional.

Quem quiser colaborar com doações pode procurar a entidade pelo telefone 3358-4848. O Cotolengo Sul-Mato-Grossense atende pessoas com paralisia cerebral grave e há 26 anos assiste famílias carentes em Campo Grande, na Rua Jamil Basmage, 996, bairro Mata do Jacinto.

“O envolvimento de toda a sociedade é muito importante para o andamento das nossas atividades e a garantia de qualidade de vida dos nossos assistidos. Nesse momento em que as atividades começam a voltar ao normal, os pais voltam a sair de suas casas para trabalhar, o apoio de todos é fundamental para a sobrevivência da nossa obra em prol dos menos favorecidos”, finalizou padre Valdeci.

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