A paralisação que não foi comunicada com antecedência, deixou muita gente no ponto, aguardando os ônibus por horas na manhã desta terça-feira em Campo Grande.
Quem depende dos coletivos para ir pro serviço, teve que pegar transporte alternativo, carona ou faltou. Trabalhadores noturnos também tiveram problemas ao retornar para casa, é o caso da Cleuza Pitaluga, que trabalha em um prédio comercial e depende exclusivamente do transporte coletivo. “Eu não tava sabendo que os ônibus iam entrar em greve, que iam paralisar. A gente foi pego de surpresa, né?! Eu liguei pra empresa que eu trabalho, daí eles disponibilizaram um carro pra ir pegar a gente e levar pra casa, mas aí, eu saio às 07h00 e só cheguei em casa agora, quase 09h00”.
A assessoria de comunicação do Consórcio Guaicurus disse que os “trabalhadores pararam em função de não terem recebido o vale. À tarde vai haver reunião com a prefeitura para tratar o assunto”, em nota.
A equipe do Olhar67 tentou falar com a assessoria do Sindicato do Transporte Coletivo, mas teve resposta até o fechamento dessa matéria.
Cópia do documento protocolado pelo Sindicato das Empresas
Pouco depois das 10h da manhã, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Mato Grosso do Sul protocolou uma ação de urgência pedindo que o Tribunal Regional do Trabalho considere ilegal a paralisação dos trabalhadores.