Por Laureane Schimidt – assessoria de imprensa FSF
A Organização humanitária Fraternidade sem Fronteiras (FSF) deu início às obras para a construção do primeiro Centro Educacional de Madagascar, na África, com capacidade inicial para 1 mil estudantes de três a 18 anos.
O local terá 12 salas de aula, quadra de esportes, brinquedoteca e parque infantil. Seis salas já estão em fase de acabamento. O custo de cada uma é de 5 mil dólares (equivalente a R$27 mil) e a previsão é que até o fim do ano estejam prontas para o início das atividades em janeiro de 2023.
“Em conjunto com os voluntários da FSF, nos mobilizamos em prol da construção do primeiro Centro Educacional, no sul da ilha de Madagascar, para beneficiar nossos acolhidos no Projeto Ação Madagascar. O espaço será voltado para a realização e desenvolvimento de atividades culturais, esporte, lazer, informática, idiomas e complementação da formação escolar”, descreve a gerente de Comunicação, Marketing e Relacionamento Marcele Aroca Camy.
A iniciativa partiu de três voluntários da FSF que puderam conhecer a realidade das crianças no país africano e apresentaram a ideia de realizar uma campanha para a construção centro educacional.
“O sul da ilha de Madagascar, onde a FSF atua, é de muita necessidade. Um dos locais mais pobres do mundo. Começamos com o fornecimento de alimentação, água e agora percebemos que precisamos também pensar na educação destas crianças. É comum encontrarmos crianças que não sabem nem a idade que tem ou que sabem apenas a primeira letra do nome”, relata Silmar Gomes Moura, voluntário da FSF.
Angelita de Paula, madrinha e voluntária da FSF, já esteve sete vezes no país em caravanas da FSF e desde fevereiro de 2022 está em Madagascar auxiliando nos trabalhos do projeto Ação Madagascar.
“A gente vê e sente o quanto as crianças querem ir à escola. Muitas delas não vão porque não tem o acesso e também porque não tem material escolar, caderno, por exemplo. Além disso, vemos elas desenharem e escreverem na areia com os dedos, demonstrando a vontade de estudar, de aprender. Portanto, é uma obra necessária aqui”, afirma Angelita.
Gyselle Tannos se prepara para a segunda caravana em Madagascar, entre os dias 02 a 17 de agosto, com mais 13 voluntários. Espera ansiosamente para ver o andamento das obras que foram iniciadas no terreno da FSF, na Cidade da Fraternidade, onde já existem uma clínica médica e moradias.
“Estamos unidos para que, de tijolinho em tijolinho, com a ajuda de cada um, podermos ver um sonho se tornar realidade. Esta campanha é de amor pelas nossas crianças em Madagascar”, conclui Gyselle.
Como doar – As doações podem ser feitas a partir de R$20 pelo link: https://fraternidadesemfronteiras.colabore.org/centroeducacional
Projeto Ação Madagascar: desde 2017, a Fraternidade sem Fronteiras trabalha no combate à desnutrição no sul da ilha de Madagascar. Durante pandemia provocada pela Covid-19, colaboradores da ONG encontraram comunidades em estado de emergência nutricional e outras com a classificação faminto, quando há mais de 30% de desnutrição moderada ou grave. A FSF oferece, em 12 Centros de Acolhimento, atendimentos médicos e quase 12 mil refeições e 5 mil tratamentos nutricionais por mês.
Sobre a Fraternidade sem Fronteiras – A FSF é uma Organização humanitária e Não-Governamental, com sede em Campo Grande (MS) e atuação brasileira e internacional, com atuação em oito países, em alguns dos lugares mais pobres do planeta, com esperança e profundo desejo de ajudar, acabar com a fome e construir um mundo de paz. A instituição possui 74 polos de trabalho, mantém centros de acolhimento, oferece alimentação, saúde, formação profissionalizante, educação, cultivo sustentável, construção de casas e ainda, abraça projetos de crianças com microcefalia e doença rara. Todos os trabalhos são mantidos por meio de doações e principalmente pelo apadrinhamento. Mais informações podem ser obtidas pelo site http://www.fraternidadesemfronteiras.org.br