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Projeto de apoio à mulheres vítimas de violência doméstica e mastectomizadas será lançado nesta segunda na capital

O projeto visa oferecer apoio psicológico para a promoção da saúde emocional em casos de mulheres mastectomizadas e em situação de violência doméstica

A Fundação dos Rotarianos do MS lança nesta segunda-feira (26), o projeto “Saúde Emocional – Conectar para Acolher”, voltado para o atendimento à mulheres vítimas de violência doméstica e mulheres mastectomizadas – vítimas do câncer de mama, com vulnerabilidade emocional, física e financeira.

Em razão dos efeitos psicológicos causados por vivenciar situações de violência ou pelo
trauma de fazer uma cirurgia de mastectomia, o acompanhamento psicológico é
indicado. Porém, por questões econômicas, nem todas as mulheres têm acesso ou
podem arcar com os custos do tratamento psicológico, como é o caso de mulheres em
situação de vulnerabilidade social. Logo, oferecer atendimento psicoterapêutico de
forma gratuita é uma maneira de contribuir para que mulheres cuidem de si e de sua
saúde emocional.

O Projeto é fruto de um Convênio entre a Fundação dos Rotarianos de
Mato Grosso do Sul e a Universidade Unigran Capital (Curso de Psicologia). A proposta é ser a continuação de um programa de apoio psicológico às demandas que a Fundação dos
Rotarianos de Mato Grosso do Sul atende via parcerias com a Casa da Amizade de
Campo Grande – MS, Casa da Mulher Brasileira, Rede Feminina de Combate ao Câncer,
Hospital do Câncer Alfredo Abrão, Santa Casa de Misericórdia de Campo Grande – MS,
Rotary Clube de Campo Grande – MS com apoio do Conselho Regional de Psicologia –
CRP14, além de um grupo de estudos com as acadêmicas e supervisoras do Curso de Psicologia da Universidade Unigran Capital.

O projeto visa oferecer apoio psicológico para a promoção da saúde emocional em
casos de mulheres mastectomizadas e em situação de violência doméstica, pois
receber o diagnóstico de câncer de mama quanto vivenciar situações de violência
doméstica e familiar gera grande repercussão no estado emocional, psicológico, físico
e social das mulheres. Como efeito psicológico e emocional, pode-se experienciar
medo, raiva, angústia, sofrimento, ansiedade, vergonha, culpa, depressão, entre outros.
Assim, o atendimento psicoterapêutico, indicado nesses casos, torna-se relevante para
auxiliar a mulher a promover uma melhora em sua saúde, autonomia e autoestima,
emponderando-as a partir do cuidado e do conhecimento de si. Contudo, esse
atendimento não é acessível para as mulheres que se encontram em situação de
vulnerabilidade social, por isso a intenção do Projeto é oferecer o atendimento às
mulheres de forma gratuita. Contribuindo com a melhoria da qualidade de vida dessas mulheres, melhorando a autoestima delas.

A meta é realizar atendimentos duas vezes por semana, através
de acompanhamento psicológico, gratuito, individual e grupal, de acordo com o
agendamento entre profissional e beneficiária. Os atendimentos acontecerão na sede da Fundação, situada na rua Eduardo Santos Pereira, nº 2328, Bairro Vila Célia. O atendimento psicológico terão cerca de 45 minutos por sessão. Conforme a existência de uma demanda, há a possibilidade de se montar um grupo de roda de conversa para debater temas como a violência contra as mulheres e a importância do cuidado com a saúde mental.

Projeto “Saúde Emocional – Conectar para Acolher” será lançado oficialmente nesta segunda-feira (26), às 19h30, na sede da Fundação dos Rotarianos do MS, rua Eduardo Santos Pereira, 2328 – Vila Célia, com a Palestra: “A importância de Cuidarmos de Nossa Saúde Emocional ” proferida pela Professora Dra. Jucemara – Vice-Presidente do Conselho Regional de Psicologia e Coordenadora do Curso de Psicologia da Universidade Unigran Capital. O evento tem a participação dos parceiros e apoiadores: Universidade Unigran Capital , Casa da Amizade de Campo Grande – MS, Rotary Clubs de Campo Grande – MS, Casa da Mulher Brasileira, Município de Campo Grande, Rede Feminina de Combate ao Câncer, Hospital do Câncer Alfredo Abrão, Santa Casa de Misericórdia de Campo Grande – MS, com apoio do Conselho Regional de Psicologia – CRP14.


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