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Saiba como se alimentar durante o período de amamentação para não prejudicar o bebê

Óleos, gorduras, sal e açúcar devem ser utilizados em pequenas quantidades

Toda mãe sabe que o leite deve ser o alimento exclusivo do bebê nos primeiros seis meses de vida. E para garantir os nutrientes necessários ao filho, é importante que a lactante se nutra da melhor maneira possível, o que inclui comidas in natura ou minimamente processados na dieta. Pensando nisso, a Santa Casa de Campo Grande preparou um guia com dicas do que comer no período da amamentação.

“Comida de verdade” é a principal orientação entre os profissionais. “São os alimentos preparados de maneira mais natural possível, sem aditivos químicos, preservando os sabores, os aromas, as cores e sobretudo, os nutrientes”, explica a nutricionista responsável técnica do Banco de Leite Humano da Santa Casa, Gislene Nantes.

No período de aleitamento materno, a mulher deve dar preferência a comidas feitas em casa e pratos que incluam alimentos naturais, como frutas, verduras, arroz, feijão e carnes, o famoso prato tradicional brasileiro. Outro cuidado importante, já que a parte líquida do leite é produzida a partir da hidratação da mãe, que com necessidade aumentada de água no organismo, é possível sentir mais fome e mais sede.

Porém, a atenção a outros líquidos deve ser redobrada, como as bebidas açucaradas, compradas ou caseiras, que não hidratam adequadamente como a água e a lactante poderá engordar se ingerir nesse período, colocando a própria saúde em risco. Já as bebidas estimulantes, como mate e café, também podem ser estimulantes para o bebê, não são proibidas, mas não devem ser tomadas em excesso.

Na parte de alimentos que devem ser evitados, a nutricionista reforça que óleos, gorduras, sal e açúcar devem ser utilizados em pequena quantidade. Já os alimentos processados, como queijos e enlatados devem ter uso limitado, pois tendem a ser muito pobres em fibras, que são essenciais para prevenir doenças do coração, diabetes e vários tipos de câncer. “Álcool, cafeína, chocolate e alimentos de sabor intenso são alguns exemplos”, afirma a Gislene Nantes.

Com informações do portal do Ministério da Saúde / Ascom Santa Casa de Campo Grande.

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