A vítima foi identificada como Daniel Augusto Benítez, de 31 anos, que era cunhado do líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), Cléber Riveros Segovia, vulgo “Dogão”, assassinado no Brasil.
Benitez trabalhava na casa de câmbio “Panorama”, em Pedro Juan Caballero, mas residia na cidade de Ponta Porã. Ele foi sequestrado e, horas depois, foi morto nos arredores de Ponta Porã, na rodovia MS 164, na fronteira com a cidade paraguaia.
Fotos: Divulgação Polícia Nacional do Paraguai
O sequestro ocorreu do lado brasileiro da fronteira, quando a vítima estava em local de eventos esportivos. A vítima recebeu vários tiros na cabeça e teria sido executado no mesmo local onde abandonaram o corpo, segundo o comissário-chefe da Polícia Nacional do Paraguai, Francisco Encina.
Da mesma forma, a polícia paraguaia foi alertada sobre o caso e participou das apurações junto aos policiais brasileiros. O alerta foi registado depois das 13h00 deste domingo.
Cléber Riveros Segovia, vulgo Dogão, listado como o “Padroeiro da fronteira”, foi assassinado em outubro de 2022 dentro de sua casa em um condomínio localizado no norte do Estado do Paraná, Brasil.
Os assassinos chegaram com um barco à residência, encapuzaram a família e o executaram com uma metralhadora. Riveros residia também em Ponta Porã e tinha-se mudado apenas 15 dias antes para aquele local. No Paraguai, ele havia sido preso por suspeita de fazer parte do grupo de Sergio de Arruda Quintiliano Neto, vulgo Minotauro, líder do grupo criminoso, mas foi liberado pelo Ministério Público quando não foram encontradas provas contra ele.
Com informações: Polícia Nacional do Paraguai