Todos os dias Ramona tem que atravessar um córrego a pé para poder dar aulas, já que a única ponte que tinha no local foi arrastada depois das fortes chuvas que ocorreram na região do Paraguai, indicou o correspondente do Última Hora Marciano Candia.
Os moradores comunidade tem feito pedidos de todas as formas para conseguir o conserto da ponte, mas já sabem que o processo deve demorar. Enquanto isso, a população precisa superar os perigos envolvidos na travessia de um riacho. A situação fica ainda mais complicada com os dias de chuva. “Estamos aqui sempre lutando”, afirmou Ramona na manhã desta quarta-feira (22/02) quando passou por uma pequena escada de tábuas que os pais dos alunos fizeram. A professora destacou que seus alunos gostam de assistir às aulas, mas têm medo de atravessar o riacho.
A professora mora no centro de Pedro Juan Caballero e seu dia começa cedo. Com sua motocicleta ele chega a um ponto do bairro e depois segue por cerca de 3 quilômetros a pé até chegar à escola básica Enrique Solano Lopez, da colônia Kokue Pyahu em Pedro Juan Caballero.