O calor, a umidade alta e os dias chuvosos são ideais para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e outras doenças. O Brasil registrou quase 160 mil casos de dengue entre janeiro e fevereiro de 2023, um aumento de 46% em relação ao mesmo período de 2022, segundo o Ministério da Saúde. De acordo com o Boletim Epidemiológico emitido pela Vigilância em Saúde de Mato Grosso do Sul já foram confirmados 4.531 casos da doença e cinco mortes somente neste ano no estado. Especialistas recomendam cuidados para não haver confusão com sintomas de Covid-19.
As reações no organismo podem ser confundidas, e é preciso atenção para distingui-las. A enfermeira e professora do curso de enfermagem da faculdade Anhanguera, Bertha Borges, diz que a febre é o principal motivo da ‘confusão’, pois ela é comum em todas as doenças citadas. “No início os sintomas são bem comuns como febre, dores de cabeça e no corpo, mal-estar aparecem no quadro de dengue, que também costumam ser manifestados pelos pacientes que contraem Covid-19, o que pode gerar dúvida no diagnóstico”, pontua.
A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. A orientação é observar algumas condições do corpo que podem ser divergentes de uma doença para a outra. Segunda a especialista, na maioria dos casos, os sintomas da dengue duram até dez dias, dores nas articulações são características marcantes, manchas vermelhas pelo corpo, fraqueza, dor atrás do olho.
A docente acrescenta que é importante observar os sinais respiratórios e gripais, a dor de garganta, congestão nasal, tosse seca, coriza etc., são comuns na Covid-19, mas isso não é frequente nas arboviroses, como no caso da dengue.
A orientação é para que, ao apresentar sintomas, o indivíduo procure um pronto-atendimento o mais rápido possível. A especialista reforça que diante de diversas epidemias ao mesmo tempo no país, é importante para o diagnóstico a realização de exames laboratoriais específicos para o tratamento adequado.
Veja algumas dicas para evitar a proliferação do mosquito:
Vire garrafas, baldes e vasilhas para não acumularem água.
Coloque areia nos pratos e vasos de plantas.
Feche bem os sacos e lixo.
Guarde os pneus em locais cobertos.
Tampe bem a caixa-d´água.
Limpe as calhas.
Com informações: Assessoria de Comunicação Anhanguera