Nesta segunda-feira (20), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse que “os livros de economia estão superados”. A fala ocorreu ao defender que o investimento público banque os benefícios sociais.
“Se o Estado é capaz de conviver com dívida de R$ 1,7 trilhão que as pessoas devem à Previdência, devem à Receita, por que não podem conviver com um pouco de subsídio para o povo pobre se transformar em menos pobre, virar cidadão de classe média, poder virar um consumidor de padrão médio e esse país poder voltar a crescer?”, questionou Lula durante o relançamento do programa Mais Médicos, no Palácio do Planalto.
“Quem tem que mudar, na verdade, é a nossa cabeça. Os livros de economia estão superados. É preciso criar uma nova mentalidade sobre a razão da gente governar”, disse o chefe do executivo nacional.
A fala de Lula explica as ações do governo nos primeiros dois meses de mandato, uma vez que as medidas adotadas de inchamento da administração pública com a criação de 37 ministérios, 14 a mais que o governo anterior; com o aumento de impostos sobre combustíveis, bebidas alcoólicas, entre outros produtos. Medidas essas que fizeram o país cair em descrédito mundial, aumentar a taxa de desemprego, espantar indústrias e fechar comércios em todo o território nacional.
“Isso é o mesmo que um vegetariano dando a opinião sobre qual churrascaria é melhor”, declararam analistas econômicos em redes sociais.