Na quinta-feira (23/03), o Ibovespa caiu 2,3% perdeu o patamar simbólico dos 100.000 pontos pela primeira vez desde julho de 2022. A queda veio após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central em manter a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano.
O dólar subiu mais de 1% e encerrou o dia cotado a R$ 5,29. Foi a maior cotação em mais de um mês. A alta do dia anulou os ganhos do real frente à moeda americana no ano.
Ainda na quinta-feira (23), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a atacar a manutenção da taxa básica de juros (Selic) em 13,75% pelo Banco Central.
O Ibovespa (IBOV) buscou a recuperação nesta sexta-feira (24/04), após o baque do último fechamento. Ainda assim, o índice, que subiu 0,92% no pregão, terminou a semana abaixo do patamar emblemático de 100 mil pontos.
Com os 98.829,27 pontos desta sexta, o Ibovespa registrou uma queda acumulada de 3,09% nesta semana.
Hoje, o Ibovespa presenciou um movimento de correção. A agenda econômica não trouxe grandes dados – nem mesmo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) parece ter mexido com o mercado, uma vez que veio muito próximo do que era a expectativa do mercado, diz Rodrigo Azevedo, economista e sócio-fundador da GT Capital.
O indicador desacelerou e ficou em 0,69% em março, após alta de 0,76% em fevereiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).