Há um ano, o dicionário de Cambridge, Universidade inglesa fundada em 1209, tomou uma das decisões mais polêmicas do mundo acadêmico: as definições secundárias de homem e mulher mudarão, apresentando a seguinte definição:
“Um adulto que vive e se identifica como homem/mulher, embora possa ter sido dito que eles têm um sexo diferente no nascimento”.
Especialistas comentaram as possíveis consequências da nova medida, comparando a situação com histórias de distopia.
A decisão do dicionário alegrou diversas pessoas. Muitos celebraram a medida como uma medida inclusiva e empática. O grupo Bristol Leading Against Transphobia, com sede no Reino Unido, saudou a decisão como “notícias fantásticas”.
Daniel Lismore, artista transsexual, comentou:
“Feministas radicais trans excludentes vão explodir. Pessoas trans merecem ser reconhecidas por quem são”.
Contudo, outros afirmam que a medida visa moldar a realidade em prol de ideologias, levando a diversos perigos.
Para Nine Borges, Mestre em Ciências Sociais e PhD em educação:
“Na definição primária, eles reconhecem a materialidade biológica da mulher, e na definição número 2 eles desmente a definição número 1.
Eles basicamente estão dizendo que uma mulher é uma mulher e um homem ao mesmo tempo, que duas coisas diferentes são iguais.
Dicionários não decidem o que alguma coisa é, eles apenas descrevem. Eu até posso chamar uma cadeira de sapato, mas nada muda o fato de que uma cadeira é um objeto no qual eu sento, e sapato é um objeto que eu calço.
A Universidade de Cambridge foi completamente tomada pela cultura woke“.
Steven Crowder, comentarista político que criou o quadro “mude minha mente”, declarou:
“Lembre-se, se você pode controlar a língua, você pode controlar a população”.
Nina Borges e Dan McLaughlin compararam a decisão ao livro 1984, de George Orwell. Em seu perfil no Instagram, Nina ressaltou um trecho do livro em que um membro do partido fala sobre a importância de dominar a linguagem para dominar a sociedade, dizendo:
“Saber e não saber, estar consciente de sua completa sinceridade ao exprimir mentiras cuidadosamente arquitetadas, defender simultaneamente duas opiniões que se cancelam mutuamente, sabendo que se contradizem, e ainda assim acreditar em ambas; usar a lógica contra a lógica.”
As origens controversas do movimento trans
A ideologia de gênero tornou-se uma pauta política e social em todo o mundo ocidental, afetando famílias, escolas e grupos religiosos.
Para entender as origens controversas e as propostas das ideologias de:
- gênero;
- teoria racial-crítica do Black Lives Matter e
- “antifascismo”,
A Brasil Paralelo realizou 3 documentários em uma minissérie chamada As Grandes Minorias, disponível gratuitamente no canal do YouTube.
No episódio 2, aborda o que é Ideologia de Gênero e suas consequências na educação, nos esportes e na sociedade em geral. Não deixe de assistir.
Com informações: Brasil Paralelo