Um estudo recente conduzido pela Cleveland Clinic, renomada instituição médica dos EUA, revela uma perspectiva controversa sobre a eficácia das vacinas contra a COVID-19. A pesquisa, que analisou funcionários desde a disponibilidade inicial da vacina até a predominância das linhagens XBB do vírus, aponta uma “eficácia negativa” entre os vacinados, contrariando a narrativa predominante.
A análise comparou a incidência cumulativa de COVID-19 entre os considerados “atualizados” na vacinação e aqueles que não estavam. Surpreendentemente, o risco de contrair COVID-19 foi identificado como menor entre os “não atualizados”. Os resultados, obtidos de uma amostra significativa de 48.344 funcionários com idade média de 42,5 anos, indicam que 3% (1475) contraíram a doença durante o período de 100 dias analisado.
Os autores do estudo destacam a robustez da metodologia, enfatizando o grande tamanho da amostra e a precisão na contabilização de dados relacionados à COVID-19 e à vacinação. Tratando o estado de vacinação como uma co-variável dependente do tempo, os cientistas afirmam que a abordagem permitiu determinar a eficácia da vacina em tempo real.
Em relação à variante Ômicron, o estudo aponta que a condição de estar “atualizado” não demonstrou reduzir as chances de contrair COVID-19. Pelo contrário, aumentou a probabilidade. Os autores também exploram as evidências sobre a redução de mortes, questionando a sabedoria de promover a ideia de que a vacinação é a única medida eficaz.
Ao abordar a questão da proteção contra doenças graves ou morte causadas pelas linhagens XBB da variante Ômicron, os autores argumentam que não há evidências científicas sólidas que comprovem essa proteção. A falta de estudos conclusivos levanta dúvidas sobre a eficácia da vacina bivalente contra essa variante.
A posição da Cleveland Clinic como uma instituição de renome reforça a credibilidade do estudo, destacando a precisão na coleta de dados. Este artigo científico se une a outros que questionam a eficácia das vacinas COVID-19, como estudos anteriores realizados na mesma clínica.
Em vista das evidências científicas acumuladas, o MPV (Médicos Pela Vida) se posiciona contra a obrigatoriedade da vacinação, especialmente em crianças, argumentando que a suposição de proteção contra doenças graves e morte não é motivo suficiente para impor incondicionalmente uma vacina de eficácia questionável a todos os adultos.
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Publicação Original: Médicos Pela Vida