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Lula é o primeiro presidente brasileiro a ser declarado ‘persona non grata’ por um país democrático

O presidente Lula (PT) tornou-se o primeiro líder brasileiro a receber a designação de “persona non grata” por parte de um país democrático. A decisão veio após suas declarações antissemitas durante a Cúpula da União Africana, na Etiópia, no último domingo (18/02).

Durante o evento, Lula comparou a reação de Israel contra o grupo terrorista Hamas ao Holocausto, causando indignação por parte das autoridades israelenses. O chanceler de Israel, Israel Katz, classificou a comparação como um “grave ataque antissemita” e informou que Lula não seria bem-vindo no país até que se desculpasse e se retratasse de suas palavras.

“A comparação do presidente brasileiro, Lula, entre a guerra justa de Israel contra o Hamas e as ações de Hitler e dos nazistas, que exterminaram 6 milhões de judeus, é um grave ataque antissemita que profana a memória daqueles que morreram no Holocausto. Não perdoaremos e não esqueceremos. Em meu nome e em nome dos cidadãos de Israel, informei ao Presidente Lula que ele é uma personalidade indesejável em Israel até que ele peça desculpas e se retrate de suas palavras”, declarou Katz.

Além disso, o chanceler convocou o embaixador brasileiro em Israel para uma visita ao memorial Yad Vashem (Museu do Holocausto), como forma de destacar a gravidade das declarações de Lula.

Lula se junta a uma lista nada honrosa de atuais líderes mundiais que são “personas non gratas” em outros países democráticos. Até janeiro de 2022, vários líderes mundiais foram declarados “persona non grata” por países democráticos por uma variedade de razões, que incluem desde questões diplomáticas até violações dos direitos humanos. Alguns exemplos notáveis incluem:

  1. Nicolás Maduro (Venezuela): Vários países democráticos, incluindo os Estados Unidos e várias nações europeias, declararam Maduro e outros funcionários do governo venezuelano como “persona non grata” devido a preocupações com a situação política, econômica e de direitos humanos na Venezuela.
  2. Vladimir Putin (Rússia): Em 2022, a União Europeia declarou Vladimir Putin como “persona non grata” em resposta à invasão russa da Ucrânia, impondo sanções e restrições de viagem a ele e a outros funcionários russos.
  3. Bashar al-Assad (Síria): Alguns países democráticos impuseram sanções e declararam al-Assad e outros líderes sírios como “persona non grata” devido à sua conduta durante a guerra civil na Síria e às violações dos direitos humanos associadas ao seu regime.
  4. Kim Jong-un (Coreia do Norte): Vários países democráticos impuseram sanções e declararam Kim Jong-un e outros líderes norte-coreanos como “persona non grata” devido às preocupações com os programas nucleares e de mísseis da Coreia do Norte, bem como às violações dos direitos humanos.
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