De acordo com dados do Conselho Federal de Medicina (CFM) de 2024, o Brasil conta com mais de 500 mil médicos ativos, representando um aumento de 10% em relação ao ano anterior. Esse crescimento reflete o esforço contínuo do país em ampliar o acesso à saúde por meio da formação de novos profissionais e da criação de novas faculdades de medicina.
Celebrado em 18 de outubro, o Dia do Médico é uma data para homenagear a dedicação e o compromisso desses profissionais em promover o bem-estar da população. Um levantamento divulgado pelo CFM revela que o número de médicos no Brasil quase dobrou nos últimos 14 anos. Nenhum estado registrou diminuição no número de médicos ou na densidade médica durante esse período, indicando um avanço significativo no acesso a profissionais de saúde em todo o território nacional.
Esse aumento no número de médicos pode ser atribuído a fatores como a ampliação das faculdades de medicina e programas de incentivo voltados à formação de profissionais para atuarem em regiões mais carentes do país. No entanto, o desafio não está apenas no crescimento numérico, mas também na qualidade da formação e na distribuição dos médicos, que ainda é desigual em diversas áreas.
Os médicos brasileiros têm buscado cada vez mais a especialização para atender às demandas da sociedade, com destaque para áreas como:
Medicina de Família e Comunidade: Essencial para o atendimento integral e contínuo, especialmente em áreas vulneráveis.
Telemedicina: A pandemia acelerou a adoção de tecnologias para consultas à distância, ampliando o acesso à saúde.
Oncologia: O aumento da incidência de câncer exige mais especialistas para lidar com essa demanda crescente.
Saúde Mental: O reconhecimento da importância da saúde mental fez crescer o número de psiquiatras e outros profissionais na área.
Pediatria: O cuidado com a saúde infantil permanece uma prioridade, com aumento na formação de pediatras.
A tecnologia também desempenha um papel crescente na medicina. Globalmente, os primeiros passos nesse sentido ocorreram nas décadas de 80 e 90. No Brasil, as iniciativas surgiram na década de 90 e têm se intensificado nos últimos anos. A telemedicina e, mais recentemente, a inteligência artificial têm contribuído para avanços nos métodos de diagnóstico e tratamento, ajudando a reduzir diagnósticos tardios e a mortalidade. Além disso, essas inovações estão cada vez mais presentes nas universidades, como destaca Alexandre Cury, coordenador do curso de Medicina da Uniderp: “Durante a pandemia, vimos o crescimento da telemedicina. Hoje, a inserção da inteligência artificial está transformando a medicina, não apenas nos métodos clínicos, mas também no ensino, aliando tecnologia ao conhecimento prático.”
Os médicos desempenham um papel crucial na sociedade, indo além do tratamento de doenças. Eles são educadores, defensores da saúde pública e agentes de mudança em suas comunidades.
Com informações: Ascom Uniderp.