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Imprensa perde credibilidade com manchetes mentirosas

Aconteceu de novo. A imprensa militante do Brasil escancarou novamente sua face ideológica alienada à esquerda. Poucos minutos após a confirmação das explosões em frente ao STF em Brasília, a revista Veja estampou manchete em suas redes sociais: “Bolsonarista foi ao plenário do STF antes da bomba”. A publicação veio acompanhada da “selfie” tirada por Francisco Wanderley Luiz, no plenário do STF.

A associação apressada foi uma conclusão tirada a partir de uma foto pinçada de rede social, do suposto autor da explosão, com as cores verde e amarela em uma bandeira e um número de candidato iniciado por 22, que é o número de registro do Partido Liberal (PL) ao qual é filiado o ex-presidente Jair Bolsonaro.

A ansiedade em associar o ato terrorista ao ex-presidente Jair Bolsonaro deixou cegos, vesgos e aleijados moralmente (perdoem-me as pessoas com essas deficiências físicas por compará-las aos péssimos profissionais) os militantes esquerdopatas que atuam nas redações da maioria dos veículos de imprensa brasileiros.

O desmentido veio rápido. A Revista Oeste, com uma pesquisa rápida junto ao TSE, descobriu que Francisco Wanderley era, na verdade, um cidadão ideologicamente alinhado à esquerda, tendo sido candidato a vereador pelo Partido Democrático Trabalhista, o PDT. Francisco Wanderley Luiz foi candidato a vereador de Rio do Sul (SC) em uma coligação do Partido Democrático Trabalhista (PDT) com o Partido Liberal (PL) durante as eleições de 2020.  A identidade do homem e as informações de sua candidatura foram confirmadas pela equipe da Revista Oeste. A coligação “A Rio do Sul que você Quer”, composta pelos dois partidos, apoiava a eleição do candidato a prefeito Jean de Liz. Ele concorreu pelo PDT.

A publicação mentirosa foi logo tirada do ar, numa tentativa de esconder o erro, mas já era tarde. Centenas de internautas já haviam tirado o “print” da página e disseminado a falha grotesca comprometendo ainda mais a já combalida credibilidade do veículo em questão.

As informações coletadas não indicaram que Francisco Wanderley Luiz tenha contado com o apoio de outras pessoas. Como as informações são consideradas estratégicas, a Abin ainda não se manifestou publicamente.

A investigação, no entanto, continuará explorando outras hipóteses. O diretor da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, e o ministro do STF, Alexandre de Moraes, discutiram os primeiros passos da apuração ainda na noite de quarta. Em seguida, a PF realizou buscas na residência do homem, localizada em Ceilândia, periferia de Brasília, e também no trailer que ele usava.

Esta não foi a primeira vez que veículos de imprensa mentem descaradamente por falta de pudor ou incompetência, ou talvez os dois, sempre tentando atribuir crimes ao ex-presidente Jair Bolsonaro ou a qualquer pessoa que não esteja alinhada ao pensamento de esquerda. A regra básica do jornalismo de confirmar as informações, ouvir o outro lado, não deixar se influenciar pela própria opinião, está há quase uma década abandonada nas redações. E este erro crasso não é “mais um caso de lobo solitário”.

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