Com o preço dos materiais escolares em Campo Grande apresentando diferenças de até 546%, conforme a pesquisa realizada pelo Procon Mato Grosso do Sul, a orientação é pesquisar antes de comprar. Conforme a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae), o material escolar deve ficar entre 5% e 9% mais caro em 2025. Em Campo Grande, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) prevê um movimento de R$ 25 milhões, um aumento de 4,5% em relação ao ano passado.
Nos últimos anos, houve aumento na venda de materiais escolares nos supermercados e atacarejos em 19,1%, conforme uma pesquisa realizada pela Scanntech, empresa de inteligência de dados para o varejo e indústria. Dentre os produtos que mais se destacaram em termos de crescimento no faturamento estão os cadernos (+46,1%), folhas sulfite (+39,2%) e cola (+38,6%).
Além do preço, a comodidade é apontada por alguns consumidores que adquiriram alguns itens em supermercados. A aposentada Renilda Sandim de Oliveira Taveira comprou alguns produtos em papelarias convencionais e buscou outros como caderno, caneta e papel sulfite no supermercado. “Aproveitei que fui fazer as compras de casa no Fort Atacadista do Norte Sul e comprei caderno, caneta e sulfite que estavam com um bom preço”, afirmou. Lívia, neta de Renilda, vai para o sexto ano, e as aulas retornam no dia 6 de fevereiro.
Alguns itens de material escolar estão sempre disponíveis nos atacadistas e supermercados ao longo do ano. No período de “Volta às Aulas”, os responsáveis precisam rebolar entre as férias das crianças, o trabalho fora de casa e as responsabilidades domésticas para garantir economia na hora de adquirir produtos com bom preço antes do início do ano letivo. É o caso da funcionária pública, Etiene Massunari, que aproveitou a folga para adquirir alguns itens da escola. Ela comprou lápis, borracha e cola no supermercado para os três filhos, que estão de viagem para Brasília, no retorno às aulas que iniciam em 28 de janeiro.
Com informações: Sato assessoria.
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